O Jornal Nacional foi o primeiro programa em rede nacional gerado no Rio e retransmitido para todas as emissoras da rede. A equipe de jornalistas do JN conseguiu, em pouco tempo, transformá-lo no mais importante noticiário brasileiro, alcançando altos índices de audiência. Hilton Gomes, ao lado de Cid Moreira, abriu a primeira edição do JN anunciando: "O Jornal Nacional, da Rede Globo, um serviço de notícias integrando o Brasil novo, inaugura-se neste momento: imagem e som de todo o país". Cid Moreira encerrou: "É o Brasil ao vivo aí na sua casa. Boa noite".
1972 - Surge uma dupla histórica
Sérgio Chapelin substitui Hilton Gomes na apresentação, passando a dividir a bancada do JN com Cid Moreira. Cid e Sérgio formam a dupla que por mais tempo apresentou o Jornal Nacional até hoje. Apenas nessa primeira fase, foram 11 anos consecutivos no ar.
1977 - O fato ao vivoGlória Maria é a primeira repórter a entrar no ar, ao vivo. Mostrando o movimento de saída de carros do Rio de Janeiro, no fim de semana, ela estreia os equipamentos portáteis de geração de imagens.
O Jornal Nacional promove mudanças com a utilização de novas tecnologias: o filme 16 mm começa a ser substituído com a instalação da ENG (Eletronic News Gathering), que permite a edição eletrônica de videoteipe. E a edição em VT dá muito mais rapidez à operação do telejornalismo, que, até então, perdia muito tempo com a revelação do filme.
1983 - Nova dupla na bancada
Celso Freitas assume a apresentação do Jornal Nacional, substituindo Chapelin na dupla com Cid Moreira.
1989 - Um novo visual
Em maio deste ano, sai o apresentador Celso Freitas e retorna Sérgio Chapelin, refazendo a dupla com Cid Moreira. O Jornal Nacional estreia nova abertura e novo cenário. Os "selos" deixam de ter moldura e passam a tomar todo o fundo do cenário.
1991 - Aldeia Global
Pela primeira vez na história, uma guerra é transmitida ao vivo pela TV. O Jornal Nacional mostra, em tempo real, as imagens do conflito no Golfo.
1994 - 25 anos unindo o Brasil
Pela primeira vez, uma cobertura de Copa do Mundo é ancorada ao vivo do país-sede, os Estados Unidos. Carlos Nascimento apresentou as reportagens e informações sobre a seleção brasileira direto das cidades onde jogava a seleção.
Também em 1994, o Jornal Nacional completa 25 anos e Cid Moreira encerra a edição com texto comemorando o aniversário.
1996 - Uma nova era
O diretor da Central Globo de Jornalismo, Evandro Carlos de Andrade, que tinha assumido o cargo em julho do ano anterior, promove uma grande mudança no JN: Cid Moreira e Sérgio Chapelin passam a bancada para William Bonner e Lillian Witte Fibe.
1998 - JN com William Bonner e Fátima Bernardes
Nova mudança na bancada do JN: Fátima Bernardes substitui Lilian Witte Fibe e forma a dupla que está no ar hoje, com William Bonner.2000 - Por trás das câmeras
O jornal sai do estúdio e passa a ser apresentado de dentro da redação. O telespectador pode ver a equipe envolvida na realização do telejornal, tanto na abertura quanto no início e fim de cada bloco. Um conceito que leva para dentro da casa do público a própria redação do Jornal Nacional.
2001- Qualidade premiada
O Jornal Nacional é indicado para o Prêmio Emmy com a cobertura dos atentados de 11 de setembro nos EUA. Naquele dia, sete em cada dez famílias brasileiras estavam sintonizadas no JN. Também em 2001, o programa conquista o Prêmio Esso de Jornalismo, na estreia da categoria telejornalismo, com o trabalho "Feira de Drogas". É, ainda, o ano da estreia do site do Jornal Nacional.
2002 - Um ano marcante
Na cobertura da Copa do Mundo, Fátima Bernardes apresenta o Jornal Nacional ao vivo da Coreia do Sul e do Japão, longe de cenários de televisão e sempre perto da seleção.
Na cobertura das Eleições 2002, o Jornal Nacional promove, pela primeira vez na história, rodadas de entrevistas, ao vivo, no próprio cenário, com os quatro principais candidatos à presidência da República. No dia 28 de novembro, o presidente Lula fica ao lado de William Bonner durante todo o Jornal Nacional.
No dia em que se confirma a morte do jornalista Tim Lopes, assassinado brutalmente em pleno exercício da profissão, o JN encerra sua edição com uma imagem inédita: os profissionais do Jornalismo, reunidos numa salva de palmas a Tim Lopes, na redação da TV Globo, no Rio de Janeiro.
Fonte: G1.com
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