O Palácio do Planalto confirmou ontem a vinda da presidenta Dilma Rousseff (PT) a São Gonçalo do Amarante, município da Grande Natal, na próxima segunda-feira (28). A única informação oficial até o momento é de que a petista virá ao Estado para assinar a concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante ao consórcio Inframérica, vencedor do leilão. A assinatura deve ocorrer no local onde funcionará o novo aeroporto do Rio Grande do Norte. O avião presidencial deve pousar no local. Dilma Rousseff também é aguardada em Parnamirim, onde poderá cumprir agenda para oficializar a entrega de moradias provenientes do programa Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.
A equipe de segurança e de infraestrutura da presidenta, denominada de "precursora" já encontra-se em Natal e visitou tanto as instalações em São Gonçalo do Amarante como as de Parnamirim. A estrutura é toda custeada pela União e a comitiva deve ter a participação de ministros e políticos potiguares aliados do Governo petista.
A presidenta deve desembarcar na nova pista do futuro aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Será a primeira vez que a pista será usada. Técnicos da Aeronáutica fizeram inspeção no local e constataram que há condições para um pouso com segurança.
Esta é a primeira vez que a presidenta da República vem ao Rio Grande do Norte, com agenda oficial, depois que foi eleita em outubro de 2010. Em março deste ano, durante o período do carnaval, Dilma Rousseff escolheu o Estado para passar o feriado com a família. Naquela ocasião, ela optou por um descanso restrito aos parentes e não saiu do local onde ficou hospedada, no hotel de Trânsito da Barreira do Inferno.
No período, deixou as instalações onde estava com os familiares apenas para assistir a uma apresentação sobre as atividades desempenhadas pelo Centro de Lançamento. Ela foi informada sobre aspectos sobre outras instalações do programa, além de pesquisas em andamento, como o Veículo Lançador de Satélites (VLS).
'Se gosta de homossexual, assume', discursa Bolsonaro
Brasília (AE) - Mais conhecido por suas declarações polêmicas do que por uma relevante produção legislativa, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a buscar holofotes ontem ao discursar na tribuna da Câmara para um plenário vazio. Para conseguir atrair atenção, o parlamentar resolveu questionar a sexualidade da presidenta Dilma Rousseff ao fazer um discurso afirmando que o Ministério da Educação ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares.
"O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", afirmou. O pronunciamento gerou reações Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas atendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS).
Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o discurso ficará registrado nos documentos da Casa ou será retirado da história oficial da Câmara. Maia estava em viagem na tarde de hoje e não tinha analisado ainda o tema. Em conversa por telefone com a reportagem, Bolsonaro deu marcha ré. Afirmou não ser sua intenção questionar a sexualidade da presidenta da República. "Não me interessa a opção sexual dela". Disse estar falando sobre um suposto amor de Dilma à "causa homossexual". Cometeu, porém, uma inconfidência ao comemorar o envolvimento em nova polêmica. "Uma frase equivocada está ajudando a levantar o mérito da discussão".
Por suas declarações, Bolsonaro já foi levado ao Conselho de Ética neste ano após uma declaração polêmica. Respondendo a uma pergunta de Preta Gil no programa CQC, da TV Bandeirantes, o deputado afirmou considerar "promiscuidade" a possibilidade de um filho ter relacionamento com uma mulher negra. Assim como faz agora, recuou do que disse. Na ocasião, afirmou ter entendido que a pergunta era sobre seu filho ter relacionamento homossexual. Acabou sendo absolvido pelos colegas sem enfrentar qualquer processo sob a justificativa da imunidade parlamentar para manifestar opiniões.
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) criticou o colega ainda pela manhã, durante a sessão. Afirmou que as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar. A vice-presidenta do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tome "providências enérgicas". Marta afirmou que o deputado do PP está "sem freio de arrumação".
Mais tarde, Bolsonaro voltou à tribuna da Câmara. Dessa vez, foi menos incisivo contra a presidenta e sugeriu que ela possa estar sendo enganada pelos ministros Fernando Haddad (Educação) e Maria do Rosário (Direito Humanos) na discussão sobre o combate à homofobia nas escolas. (Colaboraram Rosa Costa e Andrea Jubé Vianna)
A equipe de segurança e de infraestrutura da presidenta, denominada de "precursora" já encontra-se em Natal e visitou tanto as instalações em São Gonçalo do Amarante como as de Parnamirim. A estrutura é toda custeada pela União e a comitiva deve ter a participação de ministros e políticos potiguares aliados do Governo petista.
A presidenta deve desembarcar na nova pista do futuro aeroporto de São Gonçalo do Amarante. Será a primeira vez que a pista será usada. Técnicos da Aeronáutica fizeram inspeção no local e constataram que há condições para um pouso com segurança.
Esta é a primeira vez que a presidenta da República vem ao Rio Grande do Norte, com agenda oficial, depois que foi eleita em outubro de 2010. Em março deste ano, durante o período do carnaval, Dilma Rousseff escolheu o Estado para passar o feriado com a família. Naquela ocasião, ela optou por um descanso restrito aos parentes e não saiu do local onde ficou hospedada, no hotel de Trânsito da Barreira do Inferno.
No período, deixou as instalações onde estava com os familiares apenas para assistir a uma apresentação sobre as atividades desempenhadas pelo Centro de Lançamento. Ela foi informada sobre aspectos sobre outras instalações do programa, além de pesquisas em andamento, como o Veículo Lançador de Satélites (VLS).
'Se gosta de homossexual, assume', discursa Bolsonaro
Brasília (AE) - Mais conhecido por suas declarações polêmicas do que por uma relevante produção legislativa, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) voltou a buscar holofotes ontem ao discursar na tribuna da Câmara para um plenário vazio. Para conseguir atrair atenção, o parlamentar resolveu questionar a sexualidade da presidenta Dilma Rousseff ao fazer um discurso afirmando que o Ministério da Educação ainda planeja incluir o combate à homofobia nos currículos escolares.
"O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", afirmou. O pronunciamento gerou reações Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão, determinou a retirada das declarações das notas taquigráficas atendendo a pedido do deputado Marcon (PT-RS).
Caberá agora ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), decidir se o discurso ficará registrado nos documentos da Casa ou será retirado da história oficial da Câmara. Maia estava em viagem na tarde de hoje e não tinha analisado ainda o tema. Em conversa por telefone com a reportagem, Bolsonaro deu marcha ré. Afirmou não ser sua intenção questionar a sexualidade da presidenta da República. "Não me interessa a opção sexual dela". Disse estar falando sobre um suposto amor de Dilma à "causa homossexual". Cometeu, porém, uma inconfidência ao comemorar o envolvimento em nova polêmica. "Uma frase equivocada está ajudando a levantar o mérito da discussão".
Por suas declarações, Bolsonaro já foi levado ao Conselho de Ética neste ano após uma declaração polêmica. Respondendo a uma pergunta de Preta Gil no programa CQC, da TV Bandeirantes, o deputado afirmou considerar "promiscuidade" a possibilidade de um filho ter relacionamento com uma mulher negra. Assim como faz agora, recuou do que disse. Na ocasião, afirmou ter entendido que a pergunta era sobre seu filho ter relacionamento homossexual. Acabou sendo absolvido pelos colegas sem enfrentar qualquer processo sob a justificativa da imunidade parlamentar para manifestar opiniões.
O deputado Alfredo Sirkis (PV-RJ) criticou o colega ainda pela manhã, durante a sessão. Afirmou que as declarações de Bolsonaro podem significar quebra de decoro parlamentar. A vice-presidenta do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), pediu que o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), tome "providências enérgicas". Marta afirmou que o deputado do PP está "sem freio de arrumação".
Mais tarde, Bolsonaro voltou à tribuna da Câmara. Dessa vez, foi menos incisivo contra a presidenta e sugeriu que ela possa estar sendo enganada pelos ministros Fernando Haddad (Educação) e Maria do Rosário (Direito Humanos) na discussão sobre o combate à homofobia nas escolas. (Colaboraram Rosa Costa e Andrea Jubé Vianna)
Fonte:Tribuna do Norte
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